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as origens

Limitada entre o litoral e a Serra de Aire e Candeeiros, a norte da fértil região de Alcobaça, e a Sul dos contrafortes da Serra de Sicó,...

... acompanhando parte do Rio Lis e tendo Leiria por centro, de há longa data que se cultiva a videira.

Também os vinhos do termo de Ourém são referenciados por Teixeira Gyrão no seu Tratado de Agricultura, em 1822, dando conta da tecnologia seguida e pela qual se obtinham vinhos abertos de cor, por tal designados vinhos vermelhos ou, talvez com maior significado na expressão regional, vinhos palhetos.

De entre as diversas referencias à sua produção em termos recuados, não podemos contudo deixar de ter presente que ao preceito do cultivo da vinha e à técnica de elaboração dos vinhos não se pode dissociar a influência dos monges da vizinha Alcobaça, que além de difusores do conhecimento aliavam em muitos casos a posse das terras ou direitos sobre as mesmas.


A região que se estende por cinco concelhos – Batalha, Leiria, Pombal, Porto de Mós e Ourém – ocupa área considerável da Alta Estremadura, encontrando a vinha forte concorrência não só a nível agrícola com outras culturas, como também com a floresta e em termos sócio-económicos, mais recentemente, com uma forte industrialização.

Numa apreciação sumária aos vinhos tradicionais podemos caracterizar os tintos como vinhos com uma cor aberta, ligeiros, equilibrados, mas com alguma adstringência que se esbate com o envelhecimento; os brancos são de cor amarelo citrino, frutados, aromáticos e com alguma persistência.

Em 2005, foi reconhecido Encostas d’ Aire como denominação de origem (DO) e “Alcobaça” e Ourém (Medieval de Ourém) como suas sub-regiões.